segunda-feira, 17 de outubro de 2011

MÚSICA COMO INSTRUMENTO DE TRANSFORMAÇÃO


Poderíamos mostras dezenas, centenas de projetos com abrangência para jovens e adultos de várias camadas sociais através da música, trabalhos que contribuem para o desenvolvimento de valores, dignidade, cidadania e aguçamento do seno crítico por parte de quem pratica ou estuda a música.


Pensando assim, a música não pode estar desconectada do processo de ensino-aprendizagem da escola. A vivência musical para a criança, em geral é extremamente agradável. Ela aprende novos conceitos e desenvolve diferentes habilidades, melhora a comunicação, criatividade, coordenação e a memória.  

“A música é uma força geradora de vida, uma energia que envolve o nosso ser inteiro, atuando de forma poderosa sobre o nosso corpo, mente e coração. Além de alegrar, unir e congregar mensagens e valores, disciplinar e socializar, a música forma o caráter e favorece o desenvolvimento integral da personalidade, o equilíbrio emocional e social” (Profª, Míria Therezinha Kolling).

Mostramos aqui um vídeo feito no evento “Nazaré em todo canto” onde é registrada uma apresentação gloriosa de crianças de uma escola pública do bairro de curuçambá em Ananindeua. O projeto que é liderado pelo músico Mario Mousinho e tem apoio da prefeitura, é um verdadeiro exemplo de como a música pode ser uma alternativa para a transformação positiva e um novo despertar na vida de todos



P3100103O grupo, formado por 16 crianças e adolescentes, não se intimida diante da câmera e participa do ensaio mostrando que o universo da música também pertence a eles.
A animação dos componentes da banda é contagiante e as letras cantadas levam à reflexão. Na música “Sopa de Papelão”, o grupo mostra o paradoxo de convivermos em cidades com diferenças tão grandes entre os mais ricos e os mais pobres. “Cidade grande e bonita e seus arranha-céus/ enquanto os morros comem sopa de papel...”.
P3100106Já em “Desative seus preconceitos” os meninos e meninas do Cervac enfatizam que para mudar a realidade basta atitude “Acredite que vai dar certo, se você estiver por perto/dando amor, dando carinho, nunca vou estar sozinho...”, entoam.
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Manoel Santana, um dos fundadores da banda, diz que se sente muito feliz com o trabalho. “A música tem força de melhorar a qualidade de vida e estacionar algumas deficiências. O prazer com que eles se empenham a aprender é o estímulo da felicidade”, garante. O professor também se orgulha de estar junto com o grupo na busca por reconhecimento, igualdade e em minimizar o preconceito.
Além da banda, o Cervac também mantem o grupo de dança Arco Iris dos Sonhos, composto por 16 adolescentes, entre eles oito portadores de deficiência.

Fonte: AMAM/ Viva Pernambuco

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